Saltar, estirar, dobrar, elevar, girar, deslizar. Todos esses movimentos são, habitualmente, executados por praticantes do balé clássico, dança que exige disciplina, coordenação motora e postura impecável.
Tamanha dedicação pode, por vezes, causar dores e lesões nos bailarinos. E foi exatamente esta temática que três alunas do 5° ano de Fisioterapia das Faculdades Integradas de Bauru, FIB, discutiram em um evento científico.
Em setembro do ano passado, Beatriz Cristina Murari Nogueira, Isabela Trindade Martins Amaro e Blenda Ribeiro Campos Schirato participaram do XXIII Simpósio de Fisioterapia da UFSCar, ocorrido na cidade de São Carlos (SP).
As estudantes apresentaram o trabalho “Lesões no ballet clássico”. “Nosso objetivo foi quantificar o grau de AOFAS* nos pés e tornozelos de praticantes de balé por meio de um questionário”, explica o professor da FIB Reinaldo Marques, orientador do trabalho.
A FIB apoia e incentiva a participação de docentes e discentes em atividades científicas, pois essas contribuem para a solução de problemas e disseminação de novos olhares sobre o objeto estudado.
*AOFAS: sigla em inglês de "American Orthopaedic Foot and Ankle Society" – Ankle-hindfoot scale. A Escala de tornozelo e retropé da Sociedade Ortopédica Americana de Pé e Tornozelo foi proposta pela AOFAS para ser aplicada em indivíduos com lesões nessa região e submetidos a diferentes tratamentos.