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Olimpíada evidência papel dos psicólogos em esportes de alto rendimento





Imagem: COBA saúde mental dos atletas de alto rendimento ganhou destaque em 2021, quando a ginasta norte-americana Simone Biles, um dos maiores nomes do esporte mundial, decidiu não participar dos Jogos Olímpicos de Tóquio para preservar seu bem-estar emocional.

“Essa decisão corajosa trouxe à tona uma nova perspectiva: os atletas, frequentemente vistos como heróis infalíveis, também são seres humanos sujeitos a frustrações, fraquezas e inseguranças. A atitude de Biles ajudou a desconstruir a imagem tradicional do atleta como símbolo de coragem e superação”, evidenciou Danielle Zacaib, psicóloga do esporte e professora do curso de Psicologia das Faculdades Integradas de Bauru (FIB).

Após a desistência de Biles, outros atletas tornaram pública a preocupação com a saúde mental, como, a tenista japonesa Naomi Osaka; o jogador de futebol brasileiro Richarlison e o surfista brasileiro Gabriel Medina, medalha de prata nas Olimpíadas de Paris, que falaram publicamente sobre a psicoterapia.

“Essa ênfase na saúde mental dos atletas foi impulsionada por vários fatores, incluindo o reconhecimento do estresse competitivo, as pressões da mídia social e a necessidade de uma abordagem mais abrangente e integrada do treinamento dos atletas”, pontua a professora do curso de Psicologia da FIB.

Além do Gabriel Medina, outros atletas brasileiros que subiram ao pódio nos Jogos Olímpicos de 2024, também destacaram a importância do profissional de psicologia para as conquistas. 

A ginasta Rebeca Andrade, que ganhou uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze; a skatista Rayssa Leal, medalhista de prata; Isaquias Queiroz, que chegou à quinta medalha olímpica em 2024, e a dupla Ana Paula e Duda, medalhista de ouro no vôlei de praia, agradeceram seus psicólogos.

“O papel do psicólogo do esporte vai além de oferecer suporte emocional; ele desenvolve programas de treinamento psicológico que visam o desenvolvimento de competências relacionadas à gestão do estilo de vida, formulação de objetivos, autoconfiança, motivação, controle de ativação, manejo do estresse e ansiedade, relacionamento interpessoal, concentração e superação de adversidades”, detalha Danielle Zacaib.

Para dar suporte e cuidar da saúde mental dos atletas durante os Jogos Olímpicos de Paris, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) formou uma equipe com quatro psicólogos próprios e mais seis especialistas em psicologia esportiva que atuavam em outros comitês, totalizando 10 profissionais, um aumento de 250% em relação às Olimpíadas de Tóquio, em 2021.

“Esse aumento não se deve apenas ao movimento dos atletas, mas também a uma série de fatores, incluindo a crescente conscientização sobre os desafios psicológicos enfrentados pelos atletas, a importância do suporte psicológico no desempenho esportivo e o reconhecimento da psicologia como parte integrante das equipes multidisciplinares”, explica a professora da FIB.

Com a saúde mental dos atletas de alto rendimento, a psicologia do esporte se apresenta em expansão. “É uma área em franco crescimento e extremamente promissora, com atuação em diversos segmentos: iniciação esportiva, esporte de alto rendimento, educação física escolar, atividade física para saúde e qualidade de vida, e esporte adaptado”, avalia Danielle Zacaib.

Atuação dos Psicólogos no Esporte de Alto Rendimento

A atuação dos profissionais de Psicologia no esporte de alta performance está muito além de oferecer suporte emocional. “No contexto do rendimento esportivo, o psicólogo atua junto a uma equipe multidisciplinar, desenvolvendo atividades focadas no atleta e na equipe, ajudando-os a enfrentar pressões que surgem das mídias sociais, torcedores, dirigentes e árbitros”, explica a professora da FIB.

E o sucesso da psicologia esportiva passa pela proximidade do profissional à rotina do atleta. “Para que a intervenção seja efetiva, é fundamental que o psicólogo do esporte esteja familiarizado com a modalidade em que atua, conhecendo suas características específicas, os sistemas de treinamento utilizados e as exigências psicológicas tanto da competição quanto do treinamento. Dessa forma, o psicólogo pode adaptar suas estratégias para atender às necessidades individuais de cada atleta, contribuindo para o seu bem-estar e desempenho esportivo”, esclarece Danielle Zacaib.

Com as Olimpíadas de Paris, a saúde mental no esporte ficou ainda mais em evidência e reforçou a importância dos psicólogos no contexto esportivo. “A saúde mental não é apenas uma questão individual, mas uma parte integral do sucesso e da sustentabilidade das carreiras dos atletas. Com o apoio adequado, os atletas podem alcançar não apenas melhores resultados, mas também uma vida pessoal mais equilibrada e satisfatória”, enfatiza a professora do curso de Psicologia da FIB.







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