Quando vamos escolher em qual faculdade estudar, a gente nem imagina o quanto essa decisão irá impactar toda nossa trajetória profissional. Muitas vezes, o preço de uma mensalidade ou a proximidade da instituição com nossa casa costuma pesar mais do que saber sobre a qualidade do corpo docente e a infraestrutura disponível para as atividades acadêmicas.
E são exatamente esses os fatores que serão decisivos para conquistar uma vaga no mercado de trabalho, ou encarar com mais tranquilidade os desafios profissionais que surgem no começo da carreira.
Quem pode nos dar um exemplo disso é o engenheiro Agrônomo Maurício Olívio Ferreira. Ele cursou Agronomia nas Faculdades Integradas de Bauru (FIB) entre 2011 e 2015. "Quando a gente tem um sonho, tem que correr atrás, e foi isso que eu fiz, escolhi a FIB e comecei a faculdade aos 28 anos", conta ele.
Quando Maurício estava no 2° ano, tornou-se monitor do curso. Após se formar, em 2015, foi contratado como Engenheiro Agrônomo pela FIB e se tornou responsável por atividades de plantio e manejo das espécies cultivadas no campus e por auxiliar os docentes do curso nos experimentos científicos.
"Quando eu era aluno, a FIB me ofereceu toda infraestrutura, com os laboratórios e equipamentos necessários, aprendi muito em cada uma das disciplinas do curso, como irrigação, análise de solos e silvicultura, conta Maurício.
"Foi por meio do trabalho de campo e das aulas práticas aos sábados que fui visto, foi onde eu consegui mostrar minha aptidão e gosto por estar no meio do campo, foi onde começou toda minha trajetória com a FIB", relembra ele.
Em janeiro de 2018, Maurício foi chamado para trabalhar como pesquisador na TechField, empresa de referência na assessoria e consultoria agrícola, localizada em Botucatu (SP).
"Só tenho a agradecer à FIB, que me abriu as portas, pela estrutura, pelos professores e por toda a experiência prática que tive, sou muito grato a todos", afirma.
Desde o primeiro semestre, os alunos do curso de Agronomia da FIB têm aulas práticas em campo e em laboratório. O curso conta com diversos espaços didáticos como: Área Experimental, Casas de Vegetação e diversos laboratórios, como de Produção Vegetal, Fitopatologia e Entomologia, Nutrição de Plantas, Solos e Sementes e Tecnologia de Alimentos.
"As vivências práticas são desenvolvidas principalmente na Área Experimental no campus da FIB e também criamos oportunidades de visitas técnicas nas propriedades rurais ou outras empresas do ramo", conta o professor João Paulo Teixeira Whitaker, responsável pelas disciplinas de Agricultura I e III, Produção e Tecnologia de Sementes, Pós-olheita de Grãos e Armazenamento.
A Área Experimental fica ao lado das salas de aulas do curso de Agronomia, o que facilita o acesso dos estudantes. Os alunos participam de práticas de implantação de lavouras, desde os cálculos de adubação e densidade de sementes às respectivas regulagens e operação da semeadora-adubadora.
"Isso é fundamental ao aluno, pois permite integrar os conceitos abordados na sala de aula, e também as outras áreas do conhecimento vistos nas outras disciplinas do curso. A visão do aluno torna-se completa. Em disciplinas como Produção e Tecnologia de Sementes ou Pós-colheita e Armazenamento de Grãos também temos atividades nos diversos laboratórios do campus. Os alunos são colocados à frente de diversas atividades práticas, como por exemplo as avaliações das qualidades das sementes ou de grãos, aplicando-se diversos testes usados pelos Laboratórios Oficiais. O que mais nos incentiva a implementar tais práticas é ver a satisfação dos alunos e perceber a efetivação do conhecimento", explica o professor João Paulo.
Se a formação com foco nas atividades práticas forma um profissional diferenciado para o mercado de trabalho? O professor João garante que sim: "O Aluno que vivência essas experiências será capaz de diagnosticar melhor os desafios do dia a dia, e propor com mais agilidade as soluções ou recomendações técnicas nas mais diversas situações que enfrentará. O profissional fica mais seguro de suas decisões", ressalta ele.
Os espaços didáticos do curso de Agronomia também são usados por professores e alunos da FIB para o desenvolvimento de pesquisas científicas e de Trabalhos de Conclusão de Curso.
A FIB é parceira da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) para estudos que ocorrem na Área Experimental sobre a variabilidade genética de espécies como soja, batata e alho.
"Possuímos também coleções das principais culturas do estado de São Paulo, tais como cana de açúcar, pastagens, café e mandioca. Esses bancos de germoplasma são importantes fontes de material genético de alta qualidade para os produtores da nossa região. Temos também coleções importantes de espécies florestais, como mogno e seringueira, além de uma excelente coleção de plantas medicinais e aromáticas", ressalta a coordenadora do curso de Agronomia da FIB, Dra. Evelize de Fátima Saraiva David.
"Incentivamos nossos estudantes à pesquisa, a publicarem trabalhos na Jornada Científica da FIB e a participarem de eventos na área. Diversos de nossos alunos já obtiveram título de mestrado e doutorado nos principais centros de pesquisa do Brasil", complementa Evelize.
Está localizada dentro do campos da FIB, logo atrás dos blocos D e E da instituição. O espaço conta com diversos canteiros, pomar e áreas experimentais. Na horta, são cultivadas espécies olerícolas, tais como alface, tomate, cenouras, etc, com finalidade didático e desenvolvimento de pesquisa.
A Área conta também com pomar e um espaço dedicado para o desenvolvimento de experimentos de empresas e para o desenvolvimento das pesquisas dos alunos. Possui coleções das principais culturas do estado de São Paulo, tais como cana de açúcar, pastagens, café e mandioca. Esses bancos de germoplasma são importantes fontes de material genético de alta qualidade para os produtores da região.
O espaço conta com coleções importantes de espécies florestais, como mogno e seringueira, além de uma coleção de plantas medicinais e aromáticas. Toda a Área conta com sistema de irrigação e está integrada à área de vivência dos alunos facilitando todas as atividades práticas.
Este espaço é destinado para aulas práticas, produção de mudas, cultivo protegido de espécies olerícolas e desenvolvimento de trabalhos científicos dos alunos. O curso de Agronomia conta com duas Casas de Vegetação, onde são demonstradas tecnologia atuais de irrigação para as aulas práticas. Os espaços contam com sistemas automatizados de microaspersão e de fertiirrigação (sistema de ministra nutrientes misturados a água de irrigação).
Apresenta apresenta coleções com dezenas de espécies de orquídeas e bromélias e é dotado de sistema de irrigação por nebulização. O espaço é utilizado para aulas práticas e também para experimentos que envolvam germinação e enraizamento de mudas de diversas espécies agrícolas.